sábado, 24 de março de 2007

Atentai bem...



Quem sou eu?
Eu sou um erro da natureza, um descontrolo atómico do equilíbrio.
Nasci sem consciência…apenas trago do ventre maternal o instinto.
Sou uma praga ancestral.
Não possuo piedade e remorso para mim é uma anedota alheia.
Lede-me, porém, com muita atenção, eu serei o vosso oráculo. Um oráculo que temereis, um oráculo que tudo vos dirá, e vós…vós não gostais de ouvir tudo, apenas aquilo que as vossas terrenas, sôfregas, sensuais, egoístas e temerosas naturezas vos consente.
Eu sou uma intemporal vagina, um alçapão ansiado e amaldiçoado.
Temai tudo o quanto desejais, porque será isso mesmo que vos será fatal.